É a seda, o veludo, o cetim perpassando o fio da navalha
O risco do salto, do mergulho no ar
A vida correndo sem pressa prá terminar
O cheiro de café, de bolo de fubá
As tardes ensolaradas, o azul do mar
O sangue que corre vivo pela veia
A força que explode, queima, incendeia
Você é faminta e tem sede de tudo!
É fera indomada, selvagem, inteira
Faz a sua sina, sem esperar, contudo
Que sigam suas regras, modos e maneiras
Quase ao mesmo tempo brisa e furacão
Pode iluminar tal como farol
E do mesmo modo ser a luz de um Sol
Dona do destino, segue como quer
Movimento e dança, ritmo de mulher
É paixão e sexo, amor, traição
Da femme fatale, a própria tradução
M.
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